Como negociar minhas dívidas

Imprevistos acontecem e nós sabemos que até os cozinheiros mais experientes podem queimar o arroz alguma vez na vida. Se você se considera um ótimo administrador das suas próprias contas, não se culpe se entrar em uma dívida de cheque especial, cartão de crédito ou coisa do tipo. Siga as dicas que preparamos para você sobre “como negociar minhas dívidas” e saia do sufoco.

Como negociar minhas dívidas?

Para começar a melhor ideia é fazer listas. Elas são fundamentais para você reorganizar o seu orçamento. Use e abuse delas e pode ter certeza: tudo vai ficar mais fácil! Veja abaixo algumas listas que você pode fazer para começar a negociar dívidas e a se reequilibrar financeiramente:

  • Liste tudo o que você deve em cartões de crédito, cheque especial, carnês, boletos, empréstimos e financiamentos.
  • Faça uma tabela com o seu orçamento mensal, ou seja, tudo o que entra e sai da sua conta bancária todo mês. Faça um orçamento familiar simples. Mas também não precisa ficar fazendo continha de cafezinho ou balas. Isso não importa mesmo além de ser chato não te leva a nada.
  • Elabore uma lista de cortes que podem ser feitos no seu orçamento com a ajuda da família toda. A família aliás, é uma grande ajuda nesse momento, fazer em equipe para levar o sucesso.
  • Liste ideias para gerar renda extra. O que pode ser feito para complementar o seu orçamento? Vale tudo: fazer doces e comidas para vender, dar aulas particulares, revender um produto, etc.
  • Liste tudo o que pode ser vendido: itens que não são tão utilizados como aquela bicicleta encostada no quintal ou o violão que não é tocado há um bom tempo.

Estabeleça um limite de quanto você pode pagar

O objetivo é sair das dívidas, certo? Então, já sabendo o quanto poderá pagar, defina um valor limite para negociar e não assuma um compromisso com o qual não possa arcar. No caso acima, se a família fosse pagar o valor de R$ 5.000,00 em parcelas de R$ 110,00 levaria
4 anos para quitar a dívida. Com essa informação em mãos, negocie um desconto no valor total para quitar a dívida mais rapidamente.

Neste limite, considere os imprevistos

Todos nós costumamos acreditar no melhor cenário e, por isso, raramente prevemos um “plano B” para cobrir os eventuais imprevistos. Gastos com reforma, perda do emprego, consertos no carro e doenças na família são causas comuns do atraso no pagamento das contas. Por exemplo, o Marivaldo gastou todas as suas economias para construir uma casa para alugar, mas quando a situação não saiu como planejado, perdeu o controle de suas contas e entrou no cheque especial. O resultado? Três anos depois, suas dívidas passam de 5 vezes a sua renda.

Quando planejar o pagamento de dívidas, reserve um valor mensal para cobrir novos imprevistos que poderão surgir. Seja cauteloso e previna-se de novas dívidas desnecessárias.

Com tudo isso no papel, prepare-se para negociar.

Tenha em mente que sempre ao negociar uma divida no banco ou instituição financeira você tem algumas armas ao seu lado que eu enumero abaixo:

  • a lei da oferta e da procura está do seu lado, procure um outro banco que você não tem vínculo (ainda) e explique sua situação. Hoje em dia
  • existe a portabilidade de dividas, e você pode “forçar” uma taxa bem menor num banco novo do que naquele banco que você tem conta há
  • anos, muitas vezes por comodidade.
  • De posse desses dados vá ao banco ou instituição financeira que você tem a divida e tente “forçar” uma taxa bem menor que a do banco acima. Assim poderá fazer um excelente negocio nesse lugar. O mesmo nesse caso serve para uma negociação de seguro, onde uma seguradora concorre acirradamente com a outra.
  • A simplicidade nesse caso é uma ajuda incrível. Mesmo estando com dividas o banco nunca pode te ameaçar ou te perseguir para que você
  • faça o que não consegue. Renegociar uma situação financeira ruim é muito mais fácil do que pode parecer.
  • Esse é um momento delicado, e algumas instituições se aproveitam para tentar vender novos serviços na renegociação, aproveitando a fraqueza do devedor. Isso é assédio, e caso ocorra, é necessário procurar a ajuda dos órgãos responsáveis pela defesa do consumidor. Não caia em “vendas casadas”. Você não é obrigado a fazer sequer um “seguro” para renegociar uma dívida.

Defina sua estratégia de negociação da dívida:

Antes de fazer a negociação com o credor, pense nos argumentos que irá apresentar e leve todos os documentos comprobatórios. Faça uma
lista de perguntas que você poderá fazer antes de assinar a negociação. Por exemplo:

  • Qual será o desconto, em percentual, sobre a dívida total?
  • Se pagar a vista, posso ter um desconto maior?
  • Se parcelar, quais serão os juros?
  • Depois de pagar, em quanto tempo terei minha situação regularizada no Serasa?
  • Quando pagar, vou receber uma carta de quitação?

Se restar alguma dúvida, não decida por impulso. Peça para que a proposta de negociação seja feita por escrito, leve para casa, discuta com a família e volte depois com uma contraproposta ou, se houver concordância, para assinar o contrato de negociação.
E, aí? Pronto para limpar seu nome?

E se o dono de uma dívida faleceu?

Quando uma pessoa endividada falece, tudo o que é possui é considerado patrimônio, seja ele positivo, como bens (imóvel ou carro) e dinheiro no banco, ou negativo (empréstimos, prestações e contas não pagas). Por isso, na perda de um familiar, como pai ou mãe, é obrigatório fazer o espólio. No falecimento, as dívidas não deixam de existir. Elas precisam ser inventariadas e incluídas no espólio. Os herdeiros respondem pela dívida, até o limite da herança. Se esse for o seu caso, fale com um advogado, que poderá orientar a família em relação ao pagamento das dívidas.

E como evitar novas dívidas?

Não é suficiente saber apenas como negociar minhas dívidas. Devo também saber como evitar novas dívidas. Eis algumas dicas:

  • Não aceite o crédito fácil que algumas instituições ofertam com taxas maiores.
  • Mantenha a sua planilha financeira sempre atualizada.
  • Busque equilibrar as despesas e receitas, cortando os excessos.
  • Reserve pelo menos 5% da sua renda mensal para imprevistos, mesmo enquanto paga dívidas.
  • Evite fazer novas dívidas quando entrar dinheiro extra como 13º ou rescisão.
  • Use esse dinheiro para quitar dívidas atuais, poupe para imprevistos ou junte para comprar à vista.

Vamos ver isso em vídeo?

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